rock werchter 2008 - dia 2

hoje foi dia de implementarmos nossa tática de economia de energia para o radiohead... (risos) chegamos um pouco mais tarde, quando o palco principal já estava bombando com jay-z. ficamos de longe, tomando uma e esperando o show do cara acabar para iniciarmos a velha aproximação do palco, dessa vez pra conferir o show do the verve (isso mesmo, aquela banda anos 90 do richard ashcroft... risos). jay-z tocou um mashup maluco de rehab e ainda lançou umbrella nos alto falantes, então já valeu à pena!

the verve: devidamente acomodados na última fronteira de grade antes da turma da beira do palco true metal, esperamos a banda aparecer depois de uns bons anos de separação e carreira solo de richard ashcroft. bem, vamos ser sinceros: os caras foram lá tocar os hits do urban hymns! (risos) As músicas anteriores e posteriores ao clássico álbum de mil novecentos e noventa e alguma coisa (não lembro e não vou pesquisar agora, um abraço!) entraram mais para cumprir tabela, mas as velhas conhecidas seguraram bem o show: sonnet, lucky man, the drugs don't work e, claro, bittersweet symphony, entre outras menos cotadas. fora que richard ashcroft desfilou sua voz sensacional com primor. só achei que o baixo tava muito além da conta em volume, atrapalhando o trabalho das guitarras, que sempre foram um complemento na medida para as melodias da banda.

neil young: o vovô neil young fez um showzaço! antes de mais nada, nota para o ambiente mais hippongo do festival até agora, começando pela roupa do cara: uma camisa branca pintada como um pollock de pobre, jaqueta preta idem e uma calça mega-surrada também com manchas de tinta (eu presumo), tudo isso combinando com um tênis tipo nike shox... (risos). no palco, um piano florido, um órgão de igreja, uma estátua de um índio americano e um cavalete de pintura onde eram colocadas telas pintadas na hora por um artista, referindo-se à música que seria tocada. na platéia, vários tiozinhos com aquela cara de que eram mega-porra-louca nos anos 60 e 70. olha, admito minha ignorância quanto à obra do cara, mas o show foi muito bacana mesmo. o velhinho mostrou muito mais entusiasmo que michael stipe (e sua eterna preocupação em aparecer nas câmeras sempre com o melhor ângulo e alguma pose weirdo-descolado) na noite anterior. passeou pelo rock incisivo de guitarras gemendo até as baladinhas howdy esquema trilha sonora de brokeback mountain. e largou uma versão (meio na tora, é verdade, mas tá valendo) de a day in the life, dos beatles. tirando uma música lá que ele passou uns 20 minutos solando enquanto o baterista dava 700 deixas pra acabar o negócio, o cara arrasou. ah! e semi-destruiu a guitarra no final! risos

moby: esse a gente fez o mesmo esquema do chemical brothers e vimos só um pedacinho, lá de longe, na rota de fuga para o busão. sabem como é, o esquema está sendo todo montado visando chegar inteiro no show do radiohead e assistir lá na frente...

nota do dia: no busão da ida, uma figuraça indo pro festival fantasiado de... capitão américa! risos...

(post sem fotos, devido à preguiça extrema! risos)