sexta-feira, julho 16, 2010

itinerário fail!

o site da sptrans é uma mão na roda, mas cuidado com os itinerários gerados pela ferramenta deles. o que foi indicado pra vir hoje da oficina mecânica pro trabalho foi total fail! exceto por uma única linha daqueles micro-ônibus, nenhuma outra linha para no ponto fantasma aí ao lado que o site dizia existir na av. morumbi!

estava no local quando um ônibus da tal linha passou direto por lá. descobri que ele só parava na berrini e, uma vez lá, pra minha sorte, não esperei mais que 15 minutos pelo próximo.

tenha cautela também ao gerar um trajeto em dia semana e depois tentar fazer a mesma coisa num sábado ou domingo: algumas linhas, como minha velha conhecida 7245, só funcionam de segunda a sexta. preste atenção ainda no horário que você indicou para a ferramenta fazer a pesquisa e nas opções de não utilizar trem e/ou metrô, bem como na distância a percorrer à pé (às vezes aumentar um pouco além do padrão de 600m pode te dar opções diferentes de linhas que valem a caminhada a mais).

isso me lembrou uma outra ocasião em que o maldito site traçou um itinerário de casa para o berlin (barra funda) que me fez andar com um amigo por um viaduto mal-assombrado por volta da meia-noite, pois o ponto indicado ficava bem no meio da pista elevada e, na época, a ferramenta do site não mostrava o trajeto à pé. pelo menos agora com o google maps dá pra ver todo o caminho.

quinta-feira, julho 15, 2010

baixo augusta

vou ser breve, pois estou no trabalho E com milhares de coisas pra fazer (apenas dando um break, pois ninguém é de ferro, o que me lembrou de um texto que li em algum lugar, talvez uma veja perdida na casa de meus pais, onde alguém fazia referência a uma pesquisa cujos resultados, entre outras coisas, apontavam que, em média, a produtividade de um dia de expediente era de 20%...). tá vendo, eu começo a divagar e me perco! risos...

pois então, estava aqui vendo o site de um bar e notei que, no endereço, os caras referenciam como bairro algo chamado "baixo augusta", que é um bairro inexistente, até onde eu saiba. consolação, bela vista, jardim alguma coisa... já vi em mapas, cartas e nos correios referências a estes nomes para a região, mas baixo augusta me parece fruto do hype que vem sido alimentado ultimamente acerca da famosa rua e cercanias. ao contrário do que acontece em salvador, onde a cada dia se fecha um bar ou clube, praticamente só tenho visto novos estabelecimentos sendo abertos na augusta (sentido centro) e seu entorno nos últimos 2 anos. entretanto, mesmo sem mudanças significativas na infra-estrutura do local e ainda mantendo as velhas atrações (prostituas, casas de show, botecos bisonhos, etc...) que outrora conferiam ao lugar um estigma de decadência e até periculosidade, a abertura de bares, restaurantes e clubes mais ajeitadinhos por ali, além de atrair novos rebanhos, parece ter promovido o termo "baixo augusta" de algo depreciativo para algo cool. seja em dicas de programação pela cidade ou na divulgação de casas descoladas, baixo augusta agora é hype e sinônimo de boas opções para curtir a noite. a fauna vem mudando, ou melhor, se diversificando por ali, sem necessariamente espantar os "nativos" do seu habitat natural. apesar de não ser frequentador assíduo da noite do local, gosto de fato de ter mais opções decentes por perto (nem que seja só pra ter por perto mesmo e nem frequentar :P) e eventualmente observar o caos do lugar, apesar do trânsito estar cada dia mais insuportável por ali (mas onde não está nessa cidade, não é mesmo?).

de volta?

ok, mais de um ano sem postar nada é foda, mas, passado o hype da copa, verei se espanto a preguiça e volto a escrever aqui... na verdade, meu maior problema em manter um blog diz respeito ao fato de que eu fico obsessivo com o tema e o texto e acabo perdendo 1 hora pra falar que gostei de um show. vou atrás de referências pra colocar no post, fico catando erros (e ainda assim sobram alguns), reformulo parágrafos inteiros e, mesmo depois de publicado, às vezes volto pra corrigir algo. agora, neste exato momento, aqui estou eu me perguntando se essa porcaria está bem escrita ou não. detalhe que eu passei aqui pra falar de outra coisa...

terça-feira, março 10, 2009

i'm gonna turn up the volume till i can't even think

na última hora, não resisti: comprei ingresso pro show do keane hoje no credicard hall. ouvi pouco o novo álbum da banda (perfect symmetry), mas fiz um intensivão nos últimos dias. as letras não estão na ponta da língua, mas as músicas já se fixaram na mente.

o keane é uma banda do cacete (eu acho, apesar de conhecer muita gente que torce o nariz) e faz música pop do melhor naipe. entretanto, ainda continua meio underground aqui no brasil, mesmo tendo vários hits pegajosos. ano passado, a primeira noite de apresentações deles em são paulo estava bem longe do que eu chamaria de lotada. mesmo assim, foi um show impecável. repeteco é tudo que eu desejo para hoje à noite...

terça-feira, fevereiro 24, 2009

rachel getting married

fui ontem ao cinema iniciar minha corrida (atrasada, claro) pelos filmes do oscar, começando por rachel getting married (o casamento de rachel). no guichê da bilheteria, travo o seguinte diálogo:

- uma meia para a sala seis, dezenove e quarenta, por favor.

- qual o filme?


- sala seis, dezenove e quarenta (acho que os caras ficam desconfiados das pessoas que pedem o filme pela sala e sessão...)


- o casamento de raquel?


- o casamento de rachel, dezenove e quarenta
...

vou dar uma volta no shopping para tentar matar a uma hora e vinte minutos de espera até a sessão. volto ao lobby do cinema pra tomar um café e ouço no sistema de alto-falante da bilheteria:

- atenção! a sessão da sala seis, dezenove e quarenta, filme o casamento de raquel (ela, de novo!) está lotada!

tomo meu café e resolvo passear novamente, dessa vez em busca de uma torta de limão (só achei uma horrível, que me arrependi de comer, diga-se de passagem) e volto mais uma vez para o cinema, agora já com fila formada para entrar na sala seis. confiro meu ingresso para ver se o casamento é de rachel ou raquel, mas é de rachel mesmo, eu não estou maluco.

chego na fila e abordo o último espectador:

- boa noite. essa fila é da sala seis?

ele olha seu ingresso e responde:

- é. o casamento de raquel.

eu desisto. vou ter que assistir o casamento de outra pessoa mesmo... pelo menos não será o casamento de raxel.

sábado, fevereiro 07, 2009

it's fun to stay at the y-m-c-a

depois da primeira experiência basquetebolzística no villa-lobos, recebi uma dica quente ou, como diria um amigo meu, uma idéia-cheque. tá, o negócio no villa estava divertido, mas eu sempre preferi jogar indoor, quadra inteira e com regras mais próximas das oficiais do que essas maluquices de basquete de rua (eu já fico contente com lances-livres ao receber falta indo pra cesta e poder marcar falta de ataque sem ser xingado pelas pessoas). eis então que me disseram que havia um troço aqui em são paulo chamado associação cristã de moços, ou simplesmente acm. eis então que eu vou procurar informações e descubro que trata-se nada mais nada menos que o braço brasileiro da ymca... e eis que tem uma unidade a 10 minutos (a pé!) da minha casa.

fui lá ver colé-de-merma e o lugar tem uma estrutura muito boa e o custo lá embaixo (para os padrões de são paulo, claro). pra ficar melhor, o lance é recreativo, ou seja, nada de aula e aqueles drills chatões aos quais não quero me submeter aos 30 anos de idade, além da galera não ser nojenta e saber jogar. it's fun to stay at the y-m-c-a! risos

segunda-feira, janeiro 26, 2009

zerinho ou um?

ontem fui me aventurar pela primeira vez nas quadras públicas de basquete de são paulo. desde que me mudei pra cá, a única vez que joguei foi numa academia que eu estava cogitando entrar, mas a mensalidade era muito fora da minha recém concretizada realidade (financeira) de morar sozinho (não podia pagar só o basquete, tinha que pagar por todos os 3 andares de academia. na oscar freire. daí vocês tiram o preço...).

geralmente tenho muito receio de enfrentar lugares, ou melhor, grupos de pessoas estranhas. sempre que me joguei nesses basquetes públicos foi na companhia de um ou mais amigos, mas dessa vez eu resolvi ir sozinho mesmo e explorar o ambiente. meu receio em geral é relativo àquelas figuras muito comuns nesses ambientes: os caras que acham que são kobe bryant, que estão jogando na nba e aquele pedaço de cimento na verdade é a quadra do madison square garden. o problema na verdade é mais profundo: eles não só acham isso tudo, mas querem que você haja e jogue em conformidade com essa realidade maluca da cabeça deles. resumindo, os caras são uns malas! pra minha sorte, o pessoal que encontrei por lá era bem sussa (foi no parque villa lobos).

acabou que eu estranhei mesmo foi o sistema de regras que usam por aqui. não que eu frequentasse diversos "babas" em salvador, geralmente ía sempre no do jardim dos namorados (de manhã, para evitar os filhotes de michael jordan da tarde... risos), mas logo na hora de escolher as duplas eu me senti um forasteiro: vamos tirar no um ou dois?

um ou dois? eu passei 30 anos de minha vida tirando "zerinho ou um". tive que fazer um esforço mental para não colocar a mão fechada em hora alguma. acho até que só colocava 1 para evitar uma gafe... risos.

depois veio o sistema de pontuação do jogo, totalmente diferente das partidas de duplas e trincas que eu me acostumei a jogar. a partida é de 21 pontos. cada cesta vale 2 pontos e garante ao arremessador uma espécie de lance livre extra para 1 ponto de bonificação. isso parece mais coisa de futebol americano que basquete, mas tudo bem... outra coisa estranhíssima é que a posse de bola vai pro time que fez a cesta. e não existe qualquer restrição aos rebotes. digo, se você pega um rebote de um arremesso do adversário, você pode partir imediatamente pra cesta, mesmo que seja um tapinha, a bola tenha batido no aro, etc. estranho...

well, pelo menos o negócio foi divertido, até o solado da minha basqueteira, de tanta falta de uso, simplesmente desmanchar e eu ter que ir pra casa. domingo que vem estarei lá, com novos tênis =)

sábado, dezembro 27, 2008

Schmap Paris Guide

e não é que uma foto minha do jardin du luxembourg foi selecionada para entrar na edição de uma guia online sobre paris? risos